Business Impact Analysis: Qual o impacto do tempo de inatividade no seu negócio?
Manter as operações em pleno funcionamento, bem como assegurar sua rápida recuperação em caso de incidentes, é uma das principais tarefas dos gestores.
Entretanto, para atingir esse objetivo, é preciso utilizar métodos como a Gestão de Continuidade de Negócio (GCN) – um conjunto de medidas que visam garantir o pleno funcionamento de processos críticos, mesmo que ocorram eventos súbitos ou de grande escala. Já para manter esse plano eficiente, é preciso dispor de um diagnóstico por meio da Business Impact Analysis (BIA).
Além disso, a empresa deve contar com uma matriz descritiva de ações efetivas com base nas diretrizes contidas na norma ISO 22301. Para ficar mais claro, esses são os pilares que mantêm uma organização em funcionamento mesmo quando há instabilidade e falhas em alguns pontos.
Cientes disso, com a finalidade de explicar o conceito e como aplicá-lo no dia a dia de um negócio desenvolvemos este artigo. Acompanhe e saiba mais sobre o assunto.
Entenda o Business Impact Analysis (BIA)
O Business Impact Analysis (BIA), que traduzido significa Análise de Impacto aos Negócios, nada mais é do que um relatório executivo que traz uma lista dos processos mais impactantes de uma empresa. Ou seja, aquelas ferramentas, como equipamentos, máquinas e áreas que, se não estiverem alinhados, podem causar prejuízos.
Ele parte do princípio de que qualquer organização está correndo riscos, tanto em relação às escolhas equivocadas pelos gestores quanto por eventos externos, como emergências ou acidentes.
Por isso, tem como função encontrar todas as vulnerabilidades e seus possíveis impactos, de modo a encontrar as formas mais eficientes para realizar as ações sem prejudicar o andamento dos processos.
O levantamento de tais informações ocorre através de entrevistas que são realizadas com os responsáveis por cada um dos departamentos da organização. Com o BIA, além de reduzir os efeitos dos impactos, ainda é possível direcionar e quantificar os recursos necessários para resolver cada uma das interrupções que possam surgir.
Como aplicar a análise de impacto aos negócios?
Quando se trata da gestão de continuidade de negócios, vários fatores vêm à mente, principalmente relacionados às ferramentas de recuperação e gerenciamento de crise.
Contudo, a norma ISO 22301, a qual define essa gestão como “a capacidade da organização de continuar a entregar produtos e serviços, em um nível aceitável, previamente definido, após incidentes de interrupção”, é quem dita a matriz de ações efetivas a serem realizadas:
Desenvolvimento do projeto
A primeira etapa deve ser a definição do responsável pela coordenação do projeto. De modo geral, é quem deve elaborar os questionários e realizar as entrevistas com os gestores das áreas. Além disso, é fundamental comunicar toda a empresa de que este processo será realizado, já que todos os setores são envolvidos e precisam dispor de tempo para as respostas.
Criação de questionários
Não existe um único modelo para os questionários. Isso porque eles variam conforme a organização e a área a ser trabalhada.
No entanto, no momento de cria-los, o ponto de partida é a identificação dos impactos resultados das interrupções ao longo do tempo, das ferramentas necessárias para a recuperação e da existência ou não de planos de ação para situações imprevistas.
Realização de entrevistas
Após o desenvolvimento dos questionários, o próximo passo é a realização das entrevistas. Elas devem ser feitas diretamente com os responsáveis pelas atividades críticas, de modo a se obter dados precisos. Além disso, é importante orientar os entrevistados a sinalizarem o pior cenário de cada caso, de modo a preparar a empresa para agir em situações emergenciais.
Elaboração do relatório
O Business Impact Analysis pode ser definido como o produto final desse trabalho. Entre as informações que o relatório deve obrigatoriamente ter estão:
- resumo dos processos mapeados;
- indicação dos prazos de tolerância à interrupção;
- análise dos impactos causados por possíveis interrupções;
- definição dos critérios de prioridade;
- indicação dos responsáveis e substitutos;
- indicações do RTO (Recovery Time Objective ou Objetivo do Tempo de Recuperação) e do RPO (Recovery Point Objective ou Objetivo do Ponto de Recuperação), quando aplicável.
Enquanto o primeiro compreende o período em que um processo é restabelecido após um incidente, o segundo diz respeito ao período máximo em que dados podem ser perdidos ou ficarem indisponíveis após uma interrupção.
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Assim como ocorre com outros processos corporativos de análise, o Business Impact Analysis também pode ser influenciado por visões internas dos gestores se executados pela própria empresa.
Além disso, por se tratar de uma atividade que envolve diversas tarefas, delegar o BIA para os colaboradores pode acabar causando acúmulo de atividades, bem como relatórios não tão completos.
Portanto, o indicado é que esse processo seja realizado por parceiros especializados, os quais são capazes de ter uma visão imparcial e crítica de cada uma das áreas, sem vícios causados pelo relacionamento diário com tudo que é o observado para o desenvolvimento do relatório.
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Esperamos que o nosso conteúdo tenha esclarecido o conceito para você. Sua empresa já realiza alguma ação nesse sentido? Tem alguma dúvida sobre o assunto? Entre em contato conosco