Implante processos de análises de vulnerabilidade e garanta a continuidade do seu negócio

Para as corporações, tempo parado representa prejuízo. Nesse contexto, se as operações são interrompidas por uma situação adversa, como um ataque hacker, o fluxo de entrada de recursos financeiros também ficam estagnados.

Não à toa, a segurança da informação tem se tornado uma área cada vez mais estratégica para todas as empresas. Garantir um elevado nível de proteção, diminui o risco e os estragos que invasões, tentativas de roubo de dados e paralizações podem apresentar.

Diante disso, a análise de vulnerabilidade é uma ferramenta que tem como objetivo prevenir, identificar e mitigar riscos em potencial. Assim, conforme é utilizada, ela também auxilia na continuidade da corporação e dos seus processos.

Para que serve a análise de vulnerabilidade?

Cada empresa possui um cenário, uma infraestrutura e desafios diferentes. A avaliação dos riscos e fraquezas deverá ser customizada justamente por esse motivo. Além disso, a prática de se manter atento e prevenir vulnerabilidades deve ser contínua e estabelecida em conjunto com a política de segurança da empresa.

Contudo, antes de destrincharmos as características da análise de vulnerabilidade, precisamos definir os conceitos de riscos, ameaças, vulnerabilidades e suas diferenças.

  • Ameaças são representadas por possíveis agentes e invasores, que conseguem identificar e acessar as vulnerabilidades disponíveis, para o roubo de dados, por exemplo.
  • Vulnerabilidades são as portas de entrada desses agentes, as brechas de segurança.
  • Já os riscos, as consequências dessa invasão, de ter seus dados roubados e operações paralisadas.

Dada as diferenças, podemos notar que a análise de vulnerabilidades é fundamental para atuar de maneira preventiva contra ataques hackers. Todas as empresas, independente do porte ou indústria de atuação, podem se beneficiar ao identificar essas fraquezas a fim de proteger os ativos corporativos, melhorar o compliance e diminuir quebras de continuidade.

3 Etapas para adotar a análise de vulnerabilidades em sua empresas

Bem como melhorar a segurança da empresa como um todo, quando feita de forma correta, a análise tem um papel importante na efetividade das medidas de segurança atuais. Por isso, dividimos os processos referentes a análise de vulnerabilidade em três etapas.

1 – Avaliação de risco

A primeira e talvez a mais importante etapa é avaliar os riscos já existentes. A compreensão da empresa como um todo, seus processos, atividades e recursos é essencial. E a colaboração de diversos membros de equipes, não apenas de TI, é encorajada a fim de garantir que todas as infraestruturas e operações estejam cobertas e sejam analisadas.

Durante esse estágio, localizar todos os ativos da corporação e classificá-los irá definir quais são as prioridades, o valor de cada conjunto e como eles deverão ser protegidos. Essa relação de todos os dispositivos, softwares, hardwares e mídias que podem ser alvos de ataque, deverá ser classificada de acordo com suas propriedades e características de informações.

A divisão em escala de 1 a 5 é comumente utilizada, sendo:

  1. Informações públicas sobre a companhia e encontradas facilmente por terceiros;
  2. Dados internos, não necessariamente confidenciais;
  3. Informações e dados sensíveis, em que se pode ter acesso apenas internamente, como planos de negócios e informações de mercado;
  4. Conhecimentos restritos, inclusive para alguns colaboradores, como folhas de pagamento e planilhas de salários;
  5. Elementos extremamente confidenciais, que deve ser acessado apenas por membros estratégicos da corporação.

2 – Avaliação de vulnerabilidades

A segunda etapa da avaliação é a criação de um modelo que contenha todas as ameaças aos dispositivos e informações anteriores. Um modelo de grande valia vem da Microsoft – o método STRIDE, em que cada letra corresponderá a um tipo de ameaça.

  • S (Spoofing of identity): Fraude por meio de roubo de identidade ou falsificação;
  • T (Tampering with data): violação ou adulteração de dados;
  • R (Repudiation of transaction): repúdio de transação, interceptar dados e modificá-los sem atribuição de autoria;
  • I (Information disclosure): divulgação não autorizada de informação;
  • D (Denial of service): ataques de negação de serviço;
  • E (Elevation of privilege): elevação de privilégio.

Através de planilhas, relacionada às categorias acima, é determinada a possibilidade da ocorrência de um ataque, estimando de 0 a 10 sua probabilidade de acordo com a vulnerabilidade apresentada por cada ativo.

3 – Tratamento do risco

Após os riscos terem sido identificados e classificados, a avaliação foi realizada de forma bem sucedida. Com o conhecimento de quais e onde estão as brechas de segurança nos diversos ambientes, é hora de mitigar os riscos.

A priorização deverá ser realizada de acordo com a planilha anterior, unindo a probabilidade de ataques e quais são as áreas prioritárias, que deverão ser corrigidas imediatamente.

Conclusão

O tempo e o investimento gastos na realização de uma análise de vulnerabilidade podem ser pífios comparados aos prejuízos que uma empresa pode ter caso mantenha brechas de segurança abertas.

Diante disso, a fim de proteger seu negócio e não sobrecarregar sua equipe de TI, é contar com um parceiro especializado mostra-se uma solução viável. Dessa forma, seus processos não precisam ser interrompidos enquanto as vulnerabilidades são descobertas e os riscos mitigados.

Para empresas que buscam melhorar sua infraestrutura, serem mais competitivas e aumentar a lucratividade enquanto reduzem custos e riscos, a StorageOne oferece soluções customizadas para cada cliente, atendendo há 20 anos diversos segmentos e indústrias.

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