A importância do hypervisor dentro de uma infraestrutura hiperconvergente

hypervisor

As máquinas virtuais já fazem parte do dia a dia dos profissionais de TI há muito tempo. As décadas de 1970, 1980 e 1990, marcaram os primórdios da computação pessoal, da internet e de quando os computadores passaram a ser essenciais para empresas.

Naquela época, os softwares eram produzidos para máquinas específicas. Não é como hoje, em que um programa pode ser executado em diversos sistemas operacionais.

Por isso, a fim de diminuir custos e facilitar o acesso a diversos softwares, foram desenvolvidas aplicações chamadas de hypervisors, que transformam um computador em uma máquina virtual,capaz de emular um sistema operacional dentro de outro.

O que é e como funciona o hypervisor?

Podemos definir o hypervisor como uma camada fina de software presente entre o hardware e o sistema operacional. Eletambém é conhecido como Virtual Machine Monitor (VMM), ou em português, Monitor de Máquina Virtual.

A VMM é quem administra e gera a atribuição de valências de hardware numa máquina virtual, além de ser responsável pelo controle de acesso ao sistema operacional visitante, devendo oferecer recursos que sejam capazes de garantir a integridade dos sistemas, através do isolamento, particionamento e encapsulamento.

Uma das vantagens mais conhecidas de um hypervisor é a capacidade de emular diversos sistemas operacionais. Isso permite que o departamento de TI tenha acesso a vários softwares e possa executar testes, sem a necessidade de ter máquinas específicas para cada ambiente.

Em outras palavras, com apenas um conjunto de hardwares é possível emular o comportamento de um software em um sistema e, assim, analisar o comportamento de determinada aplicação em diversos ambientes.

Virtualização completa e paravirtualização

Existem duas categorias de virtualização possíveis: completa e paravirtualização.

Na virtualização completa é realizada toda a abstração do sistema físico, com o objetivo de fornecer ao sistema operacional hospedado uma réplica do hardware. Nesse formato as instruções críticas são interceptadas pela VMM, enquanto aquelas não críticas podem ser executadas diretamente no hardware.

Dentre as vantagens da virtualização completa podemos citar: independência, facilidade de migração de máquinas virtuais entre servidores físicos e a segurança aumentada pelo isolamento entre as máquinas virtuais

A paravirtualização, por sua vez, requer a modificação do sistema operacional convidado, que passa a ter conhecimento que está rodando sobre uma VMM. O sistema hóspede modificado não executa instruções privilegiadas diretamente, recorrendo ao hypervisor quando necessita.

Como vantagens da paravirtualização podemos citar: ganho significativo de desempenho e facilidade no uso de dispositivos de E/S.

Qual o papel do hypervisor na infraestrutura hiperconvergente?

Agora que você já sabe como o hypervisor é uma importante ferramenta para profissionais de tecnologia da informação, é essencial entender como ela possui papel fundamental no desenvolvimento de infraestruturas hiperconvergentes.

Porém, antes disso, precisamos entender melhor o que significa uma infraestrutura convergente.

Infraestrutura convergente

Com a popularização da internet, o volume de dados gerados passou a crescer exponencialmente. Todos eles, por sua vez, necessitavam ser armazenados – ou seja, quanto mais dados, mais servidores.

No entanto, esses hardwares de armazenamento não poderiam estar isolados. Dessa forma, surgiram infraestruturas convergentes (Converged Infrastructure – CI).

Nesse modelo os componentes, como servidores, rede e sistema de armazenamento compartilhado, dentre outros, ficam reunidos em um único equipamento. Assim, o gerenciamento de todos esses componentes também é unificado e realizado em uma mesma interface.

Infraestrutura hiperconvergente

A infraestrutura hiperconvergente (Hiperconverged Infraestructure – HCI) é considerada uma nova versão da CI, já que oferece muitos benefícios semelhantes, porém consegue resolver algumas das deficiências encontradas na infraestrutura convergente.

O principal diferencial da HCI é a integração dos principais componentes de TI, como servidor, armazenamento e elementos de rede, em um único lugar (dispositivo ou rack dimensionável).

O software da Infraestrutura Hiperconvergente fica na camada do Hypervisor ou acima dela, na máquina virtual. Seu papel, portanto, é fornecer um gerenciamento simplificado, melhor desempenho e uma estrutura escalável.

A importância do hypervisor em uma infraestrutura hiperconvergente

Como a infraestrutura hiperconvergente está baseada em uma camada de software, e cria ambientes virtuais que unem diferentes tipos de hardwares, o hypervisor se torna um recurso essencialpara o sucesso da sua implantação.

Como já mencionamos, o objetivo de mudar para uma infraestrutura hiperconvergente é simplificar suas operações de TI. No entanto, cada tipo de software hypervisor pode ter diferentes recursos e, caso isso exija configurações extensas no momento da implantação, pode gerar o efeito contrário, trazendo mais complexidade e custos.

Por isso, a escolha de um hypervisor é importantíssima ao adotar uma HCI. Se esse sistema possui facilidade de configuração, permitindo adaptabilidade a quaisquer tipos de hardwares e infraestruturas, além de garantir segurança para os dados, então, a equipe de TI pode ser mais produtiva e concentrar em atividades de maior valor.

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Empresas que desejam aumentar a flexibilidade da infraestrutura de TI podem optar pela virtualização de seus servidores. Isso permite compartilhar recursos e dados, bem como executar aplicações de um dispositivo físico em redes internas e externas ao seu data center. Nesse cenário, os hypervisors se tornam essenciais.

No entanto, para garantir a correta aplicação e o máximo desempenho, é importante que os gestores tenham o suporte de profissionais de TI qualificados, que entendam sobre o assunto, como a StorageOne.

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